DCH – Organização Internacional de Diretivos de Capital Humano organizou em colaboração com Oracle, Indeed e Cobee, um novo Online Meeting titulado como Produtividade e Novos Modelos de Trabalho: Transformação Cultural, Confiança e Resiliência na Gestão de Pessoas. A abertura do evento foi realizada por Rita Moreira da Cruz, HR BorgWarner e Embaixadora da DCH Portugal, como Mestre de Cerimônias.
O evento teve início com a palestra de Paulo Sérgio Correa, Co-Fundador e Gestor da Keeptalent e Embaixador da DCH Brasil, que iniciou sua exposição sobre o Futuro do Trabalho – Tendências de Reconfiguração no Pós Pandemia, falando sobre a fragilidade característica do momento atual que gera um cenário de ansiedade, criando a necessidade de respostas ainda mais rápidas e de cuidado com a saúde emocional dos trabalhadores. Além disso, o palestrante enfatizou também a necessidade da requalificação da mão de obra trabalhadora para um maior letramento digital e explicou que todos os processos de trabalho precisaram ser adaptados em função das necessidades de cada grupo de trabalhadores e do negócio em que a empresa está inserida, o trabalho de forma remota em um mundo normal é diferente do trabalho de forma remota em um mundo confinado, por isso a importância de cuidar da saúde dos empregados.
Paulo ressaltou que o mundo não voltará a ser como era antes da pandemia, as mudanças vão permanecer e muita coisa será reconfigurada, as pessoas buscam maior flexibilidade nos seus empregos e todos esses aspectos afetam a cultura organizacional e os códigos de interação. Onde as pessoas querem trabalhar? O que as pessoas preferem? De acordo com Paulo, pesquisas apontam que a maioria dos trabalhadores preferem o modelo híbrido, mas para isso é preciso reconfigurar a cultura e dar autonomia para as pessoas para gerar produtividade.
The Future of Work: Estratégias de contratação virtual
A segunda palestra “The Future of Work” foi realizada por Fábio Coelho, National Account Manager-Iberia em Indeed, com o tema Recrutamento e Contratação no Novo Mundo Laboral. Para Fábio as principais estratégias de contratação para o novo mundo laboral estão baseadas em: aprimorar as estratégias de contratação virtual, revitalizar o conteúdo das ofertas de emprego e a experiência dos candidatos e redefinir o employer branding
Como estratégias para melhoria das técnicas de seleção virtual Fábio aponta a inversão por parte das empresas em ferramentas acessíveis e eficazes, o envio prévio de instruções detalhadas aos candidatos, preparar os recrutadores através de formação para utilizar os recursos digitais e estar enfocados no candidato e ter preparadas soluções alternativas para lidar com possíveis contingências. Sobre o conteúdo das ofertas de trabalho o palestrante destaca a importância de uma comunicação clara e coerente diante de um período de tantas incertezas e insegurança, é fundamental que os candidatos saibam o que podem esperar da companhia que oferta uma vaga de emprego, o local de trabalho (presencial ou remoto) passou a ser um dos principais questionamentos por parte dos candidatos.
Para finalizar o palestrante destaca que o employer branding tem um papel fundamental no período da pandemia, pois a forma como as empresas reagiram a nova realidade e os esforços destinados ao cuidado dos seus trabalhadores ganharão um destaque especial para os candidatos e para a imagem da organização.
Novos modelos de trabalho
Após as duas exposições, Edgar Campos, Senior Account Executive em Cobee, abriu a mesa redonda com Delia Gonçalves, Directora de Recursos Humanos em Tecnovia; Domingos Gonçalves, Director de Recursos Humanos em Global Media Group; Rita Reis, Diretora de Recursos Humanos em Portway; Susana Silva, Human Resources Manager em El Corte Inglés Portugal. Durante a rodada de perguntas os participantes puderam compartilhar a experiência vivida em suas respectivas empresas dentro do novo modelo híbrido de teletrabalho e 100% remoto.
Domingos Gonçalves, iniciou o debatefazendo menção a importância de respeitar o limite entre o tempo de trabalho e o tempo pessoal dos empregados, já que alguns casos podem apontar um aumento na produtividade, quando na verdade a jornada laboral pode não estar sendo respeitada. Domingos pontuou que a pandemia trouxe uma adoção forçada de novas tecnologias e uma aprendizagem onde as empresas tiveram que investir em formação para superar os obstáculos, e afirmou que o período pós pandemia trará uma realidade distinta, já que não é possível voltar a antiga normalidade diante de todas as mudanças vividas.
Sobre os novos modelos de trabalho Susana Silva compartilhou os dados provenientes de uma pesquisa aplicada aos funcionários de sua organização com a finalidade de entender as necessidades e expectativas de suas equipes, onde 75% dos inquiridos votaram por um sistema híbrido, 15% desejam continuar unicamente com teletrabalho e 10% desejam voltar ao trabalho presencial e, diante desses dados, destacou que o atual desafio das empresas é criar as condições e regulamentos adequados para atender as expectativas dos empregados de acordo com as diferentes necessidades que apresentam. Além disso, Susana ressaltou a importância de que as organizações invistam em formação durante esse processo de mudança.
Delia Gonçalves trouxe a perspectiva dos desafios enfocados nas pessoas que seguiram trabalhando de maneira presencial, e a necessidade de ações de sensibilização voltadas para esses empregados, garantindo que o trabalho possa seguir de maneira eficaz e segura. Delia também explicou a experiência desde o ponto de vista de organizações que não estavam preparadas em termos de recursos e não possuíam a cultura do teletrabalho e que tiveram que investir em transformação digital durante esse período de crise. Delia pontuou que as prioridades vão variar de acordo com a natureza do negócio de cada companhia, e destacou a importância de garantir a segurança das pessoas que seguem trabalhando presencialmente durante a pandemia.
Rita Reis trouxe a experiência de um dos setores mais afetados pela crise da pandemia, o setor da aviação, que teve que parar a maior parte de suas operações e pouco a pouco estão fazendo ajustes de negócio de acordo com a evolução das restrições em cada país que opera. Rita destacou o fato de que diante de situações críticas onde não há alternativas, as pessoas mudam com menos resistência, apresentando menos força de inércia. Rita pontuou também a importância em controlar os níveis de engagement, a cultura e a criatividade, ademais de fortalecer a comunicação interna e institucional, buscando desenvolver ações e análises para que estes aspectos não sejam comprometidos diante dessa nova realidade.
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DCH – Organização Internacional de Diretivos de Capital Humano organizou em colaboração com Oracle, Indeed e Cobee, um novo Online Meeting titulado como Produtividade e Novos Modelos de Trabalho: Transformação Cultural, Confiança e Resiliência na Gestão de Pessoas. A abertura do evento foi realizada por Rita Moreira da Cruz, HR BorgWarner e Embaixadora da DCH Portugal, como Mestre de Cerimônias.
O evento teve início com a palestra de Paulo Sérgio Correa, Co-Fundador e Gestor da Keeptalent e Embaixador da DCH Brasil, que iniciou sua exposição sobre o Futuro do Trabalho – Tendências de Reconfiguração no Pós Pandemia, falando sobre a fragilidade característica do momento atual que gera um cenário de ansiedade, criando a necessidade de respostas ainda mais rápidas e de cuidado com a saúde emocional dos trabalhadores. Além disso, o palestrante enfatizou também a necessidade da requalificação da mão de obra trabalhadora para um maior letramento digital e explicou que todos os processos de trabalho precisaram ser adaptados em função das necessidades de cada grupo de trabalhadores e do negócio em que a empresa está inserida, o trabalho de forma remota em um mundo normal é diferente do trabalho de forma remota em um mundo confinado, por isso a importância de cuidar da saúde dos empregados.
Paulo ressaltou que o mundo não voltará a ser como era antes da pandemia, as mudanças vão permanecer e muita coisa será reconfigurada, as pessoas buscam maior flexibilidade nos seus empregos e todos esses aspectos afetam a cultura organizacional e os códigos de interação. Onde as pessoas querem trabalhar? O que as pessoas preferem? De acordo com Paulo, pesquisas apontam que a maioria dos trabalhadores preferem o modelo híbrido, mas para isso é preciso reconfigurar a cultura e dar autonomia para as pessoas para gerar produtividade.
The Future of Work: Estratégias de contratação virtual
A segunda palestra “The Future of Work” foi realizada por Fábio Coelho, National Account Manager-Iberia em Indeed, com o tema Recrutamento e Contratação no Novo Mundo Laboral. Para Fábio as principais estratégias de contratação para o novo mundo laboral estão baseadas em: aprimorar as estratégias de contratação virtual, revitalizar o conteúdo das ofertas de emprego e a experiência dos candidatos e redefinir o employer branding
Como estratégias para melhoria das técnicas de seleção virtual Fábio aponta a inversão por parte das empresas em ferramentas acessíveis e eficazes, o envio prévio de instruções detalhadas aos candidatos, preparar os recrutadores através de formação para utilizar os recursos digitais e estar enfocados no candidato e ter preparadas soluções alternativas para lidar com possíveis contingências. Sobre o conteúdo das ofertas de trabalho o palestrante destaca a importância de uma comunicação clara e coerente diante de um período de tantas incertezas e insegurança, é fundamental que os candidatos saibam o que podem esperar da companhia que oferta uma vaga de emprego, o local de trabalho (presencial ou remoto) passou a ser um dos principais questionamentos por parte dos candidatos.
Para finalizar o palestrante destaca que o employer branding tem um papel fundamental no período da pandemia, pois a forma como as empresas reagiram a nova realidade e os esforços destinados ao cuidado dos seus trabalhadores ganharão um destaque especial para os candidatos e para a imagem da organização.
Novos modelos de trabalho
Após as duas exposições, Edgar Campos, Senior Account Executive em Cobee, abriu a mesa redonda com Delia Gonçalves, Directora de Recursos Humanos em Tecnovia; Domingos Gonçalves, Director de Recursos Humanos em Global Media Group; Rita Reis, Diretora de Recursos Humanos em Portway; Susana Silva, Human Resources Manager em El Corte Inglés Portugal. Durante a rodada de perguntas os participantes puderam compartilhar a experiência vivida em suas respectivas empresas dentro do novo modelo híbrido de teletrabalho e 100% remoto.
Domingos Gonçalves, iniciou o debatefazendo menção a importância de respeitar o limite entre o tempo de trabalho e o tempo pessoal dos empregados, já que alguns casos podem apontar um aumento na produtividade, quando na verdade a jornada laboral pode não estar sendo respeitada. Domingos pontuou que a pandemia trouxe uma adoção forçada de novas tecnologias e uma aprendizagem onde as empresas tiveram que investir em formação para superar os obstáculos, e afirmou que o período pós pandemia trará uma realidade distinta, já que não é possível voltar a antiga normalidade diante de todas as mudanças vividas.
Sobre os novos modelos de trabalho Susana Silva compartilhou os dados provenientes de uma pesquisa aplicada aos funcionários de sua organização com a finalidade de entender as necessidades e expectativas de suas equipes, onde 75% dos inquiridos votaram por um sistema híbrido, 15% desejam continuar unicamente com teletrabalho e 10% desejam voltar ao trabalho presencial e, diante desses dados, destacou que o atual desafio das empresas é criar as condições e regulamentos adequados para atender as expectativas dos empregados de acordo com as diferentes necessidades que apresentam. Além disso, Susana ressaltou a importância de que as organizações invistam em formação durante esse processo de mudança.
Delia Gonçalves trouxe a perspectiva dos desafios enfocados nas pessoas que seguiram trabalhando de maneira presencial, e a necessidade de ações de sensibilização voltadas para esses empregados, garantindo que o trabalho possa seguir de maneira eficaz e segura. Delia também explicou a experiência desde o ponto de vista de organizações que não estavam preparadas em termos de recursos e não possuíam a cultura do teletrabalho e que tiveram que investir em transformação digital durante esse período de crise. Delia pontuou que as prioridades vão variar de acordo com a natureza do negócio de cada companhia, e destacou a importância de garantir a segurança das pessoas que seguem trabalhando presencialmente durante a pandemia.
Rita Reis trouxe a experiência de um dos setores mais afetados pela crise da pandemia, o setor da aviação, que teve que parar a maior parte de suas operações e pouco a pouco estão fazendo ajustes de negócio de acordo com a evolução das restrições em cada país que opera. Rita destacou o fato de que diante de situações críticas onde não há alternativas, as pessoas mudam com menos resistência, apresentando menos força de inércia. Rita pontuou também a importância em controlar os níveis de engagement, a cultura e a criatividade, ademais de fortalecer a comunicação interna e institucional, buscando desenvolver ações e análises para que estes aspectos não sejam comprometidos diante dessa nova realidade.