Published On: Março 31st, 2022Categorias: Future of Work, Lusofonia, Notícias, NOTICIAS PORTUGUES
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DCH – Organização Internacional de Diretores de Capital Humano organizou em colaboração com Oracle, indeed, rankmi, Ackermann e Hirint um novo Online Meeting, com o tema: “The Great Resignation: O que a debandada de profissionais tem a nos dizer sobre o futuro do trabalho?”.  

A abertura do evento foi realizada por Maicon Rocha, Head of HCM Brazil – Oracle, como Mestre de Cerimônias. 

O evento teve início com a palestra de Tatiana Sayuri, Recruitment Evangelist – INDEED, que abriu sua apresentação com dados relevantes sobre o fenômeno da Grande Renúncia, trazendo um comparativo com a realidade no Brasil, onde atualmente 13 milhões de brasileiros estão em busca de emprego. 

De acordo com Tatiana nos últimos meses em torno de 500 mil trabalhadores estão pedindo demissão no Brasil, o que representa o dobro dos números registrados nos anos anteriores a pandemia. A palestrante explicou que existem diversos motivos pelos quais os trabalhadores estão pedindo demissão, e entre eles é possível identificar 3 pilares principais: “a busca por uma melhor remuneração, um ambiente laboral mais saudável e a busca por uma maior qualidade de vida”, mais flexibilidade e conciliação entre a vida laboral e pessoal. 

Tatiana também destacou a resposta das empresas diante do atual cenário de mercado, como um fator prioritário para os profissionais no momento de decidir permanecer ou não no emprego atual, que envolvem questões como flexibilidade, a preocupação com a saúde mental dos colaboradores e o tema da diversidade e inclusão. 

Após sua intervenção, Maicon Rocha como moderador, abriu a mesa redonda com Carlos Mauro Founder of CLOO, Researcher & Professor. Para Carlos esse movimento de profissionais não tem origem apenas na Pandemia do Corona Vírus, já estava sendo observado anteriormente ainda que em menor magnitude. Entre outros pontos, Carlos também destacou, através de um caso empírico, que um dos grandes problemas também envolve a “percepção ética” que os colaboradores têm da organização e da sua proposta de valor. Carlos afirmou que a relação e o modo de trabalho vão ser alterados e o processo de autonomia dos trabalhadores deve ser planejado para essa nova realidade. 

Maria Isabel Moço – Coordenadora e Docente da Universidade Europeia, comentou que mais do que um movimento de protesto o fenômeno da Grande Renúncia consiste em uma reconfiguração da relação de trabalho, baseada nos novos conceitos de relação “trabalho – empregador – trabalhador”. Para Isabel do ponto de vista dos trabalhadores “há um novo conceito do que é a relação de trabalho e do ponto de vista do empregador isso representa um grande desafio. 

Sandra Brito HR Director – Banco Montepio, comenta que a retenção do talento já era uma questão latente antes do fenômeno da pandemia e que algumas áreas já exigiam maiores esforços de contratação e retenção por parte dos gestores. No seu ponto de vista a pandemia trouxe uma mudança de paradigmas e destacou que sua organização investiu em esforços destinados a comunicação interna, além de investir também em ações que pudessem aumentar o bem-estar psicológico dos trabalhadores. Para Sandra o maior desafio se apresentará com os planos de retornos e com a resistência por parte de alguns colaboradores, e “isso exigirá muita criatividade por parte dos gestores”. 

Por outro lado, Alexandre Espinosa, HR Director – Carrefour Brasil, apresentou o desafio de manter a maior parte dos colaboradores ativos presencialmente durante a pandemia, a fim de garantir o abastecimento para as pessoas. Alexandre destacou como grande legado da pandemia a “simplificação dos processos e a agilidade na tomada de decisão” e pontuou que o enfoque dos líderes de recursos humanos agora está voltado na cultura organizacional e em como fazer para reconectar os colaboradores com a organização. 

Durante o diálogo os participantes tiveram a oportunidade de debater temas relacionados com estratégias de retenção de talento, novos modelos de trabalho, nômades digitais, comunicação interna, cultura organizacional e resultados de negócio. Todos os participantes enfatizaram a importância das estratégias de comunicação interna nesse processo de reestruturação, não apenas para entender as necessidades que surgem com as novas dinâmicas de trabalho como também para aproximar os colaboradores da organização. Além disso destacaram a importância de que a organização desenvolva mecanismos de adaptação as mudanças e que invistam em preparar as lideranças em todos os níveis organizacionais para que possam atuar como agentes das estratégias e propósitos organizacionais.  

Video completo do encontro

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DCH – Organização Internacional de Diretores de Capital Humano organizou em colaboração com Oracle, indeed, rankmi, Ackermann e Hirint um novo Online Meeting, com o tema: “The Great Resignation: O que a debandada de profissionais tem a nos dizer sobre o futuro do trabalho?”.  

A abertura do evento foi realizada por Maicon Rocha, Head of HCM Brazil – Oracle, como Mestre de Cerimônias. 

O evento teve início com a palestra de Tatiana Sayuri, Recruitment Evangelist – INDEED, que abriu sua apresentação com dados relevantes sobre o fenômeno da Grande Renúncia, trazendo um comparativo com a realidade no Brasil, onde atualmente 13 milhões de brasileiros estão em busca de emprego. 

De acordo com Tatiana nos últimos meses em torno de 500 mil trabalhadores estão pedindo demissão no Brasil, o que representa o dobro dos números registrados nos anos anteriores a pandemia. A palestrante explicou que existem diversos motivos pelos quais os trabalhadores estão pedindo demissão, e entre eles é possível identificar 3 pilares principais: “a busca por uma melhor remuneração, um ambiente laboral mais saudável e a busca por uma maior qualidade de vida”, mais flexibilidade e conciliação entre a vida laboral e pessoal. 

Tatiana também destacou a resposta das empresas diante do atual cenário de mercado, como um fator prioritário para os profissionais no momento de decidir permanecer ou não no emprego atual, que envolvem questões como flexibilidade, a preocupação com a saúde mental dos colaboradores e o tema da diversidade e inclusão. 

Após sua intervenção, Maicon Rocha como moderador, abriu a mesa redonda com Carlos Mauro Founder of CLOO, Researcher & Professor. Para Carlos esse movimento de profissionais não tem origem apenas na Pandemia do Corona Vírus, já estava sendo observado anteriormente ainda que em menor magnitude. Entre outros pontos, Carlos também destacou, através de um caso empírico, que um dos grandes problemas também envolve a “percepção ética” que os colaboradores têm da organização e da sua proposta de valor. Carlos afirmou que a relação e o modo de trabalho vão ser alterados e o processo de autonomia dos trabalhadores deve ser planejado para essa nova realidade. 

Maria Isabel Moço – Coordenadora e Docente da Universidade Europeia, comentou que mais do que um movimento de protesto o fenômeno da Grande Renúncia consiste em uma reconfiguração da relação de trabalho, baseada nos novos conceitos de relação “trabalho – empregador – trabalhador”. Para Isabel do ponto de vista dos trabalhadores “há um novo conceito do que é a relação de trabalho e do ponto de vista do empregador isso representa um grande desafio. 

Sandra Brito HR Director – Banco Montepio, comenta que a retenção do talento já era uma questão latente antes do fenômeno da pandemia e que algumas áreas já exigiam maiores esforços de contratação e retenção por parte dos gestores. No seu ponto de vista a pandemia trouxe uma mudança de paradigmas e destacou que sua organização investiu em esforços destinados a comunicação interna, além de investir também em ações que pudessem aumentar o bem-estar psicológico dos trabalhadores. Para Sandra o maior desafio se apresentará com os planos de retornos e com a resistência por parte de alguns colaboradores, e “isso exigirá muita criatividade por parte dos gestores”. 

Por outro lado, Alexandre Espinosa, HR Director – Carrefour Brasil, apresentou o desafio de manter a maior parte dos colaboradores ativos presencialmente durante a pandemia, a fim de garantir o abastecimento para as pessoas. Alexandre destacou como grande legado da pandemia a “simplificação dos processos e a agilidade na tomada de decisão” e pontuou que o enfoque dos líderes de recursos humanos agora está voltado na cultura organizacional e em como fazer para reconectar os colaboradores com a organização. 

Durante o diálogo os participantes tiveram a oportunidade de debater temas relacionados com estratégias de retenção de talento, novos modelos de trabalho, nômades digitais, comunicação interna, cultura organizacional e resultados de negócio. Todos os participantes enfatizaram a importância das estratégias de comunicação interna nesse processo de reestruturação, não apenas para entender as necessidades que surgem com as novas dinâmicas de trabalho como também para aproximar os colaboradores da organização. Além disso destacaram a importância de que a organização desenvolva mecanismos de adaptação as mudanças e que invistam em preparar as lideranças em todos os níveis organizacionais para que possam atuar como agentes das estratégias e propósitos organizacionais.  

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